domingo, 22 de junho de 2014

Criadores de Avatar/Personagens

Sempre tem aquele jogador ou mestre que nunca fica satisfeito com a imagem de seu personagem, por mais que procure uma foto ou desenho na internet, quase nunca encontra algo que o deixe satisfeito. Alguns, no entanto, são manjadores dos paranauês milenares do desenho e acabam criando verdadeiras obras de artes para suas fichas. Outros, como eu, no entanto, não são muito bons nesse assunto e acabam criando obras de arte não tão bonitas quanto essa:

 Stick Page

Então resolvi trazer alguns aplicativos criadores de personagem, apenas como curiosidade, ou para os mestres que queiram realmente criar suas próprias imagens para os NPCs.

1. Tek-tek
http://www.tektek.org/dream_avatar/
Uma vantagem que considero no Tek-tek Dream Avatar, é que dá pra criar personagens minotauros, centauros, nagas... além da vasta coleção de roupas, itens e armas para colocar nos seus personagens. Esse é um dos meus favoritos, principalmente pra fazer personagens de Mega City 3D&T Alpha.

2. Banned Story 4
http://www.maplesimulator.com/programs/bannedstory

Mapple Story Brasil infelizmente já era, mas os personagens vão continuar sendo feitos. Pra campanhas menos sérias, é um ótimo ciador de personagens, principalmente se, de alguma forma, você quer fazer sua próprias miniaturas.
3. IMVU
http://pt.imvu.com/

O IMVU é uma comunidade virtual, tipo o Habbo Hotel, onde os jogadores podem criar seus personagens da forma que preferirem, usando milhares de roupas, itens, acessórios... O IMVU, no entanto, permite que os jogadores enviem seus próprios itens e coloquem a venda no mercado online o que aumenta ainda mais a variedade de itens do jogo.
O jogo tem itens dos mais variados tipos e cenários: roupas e acessórios do Naruto, armas de fogo de diversos jogos e filmes, diversos tipos de espadas, etc.

Na internet, tem diversos outros programas, alguns, pagos, como o Fuse Universal Character Creator são simplesmente épicos, outros são mais simples, mas bons também. Criar a imagem do personagem pode tornar o RPG mais divertido, se o mestre permitir que os personagens o façam. Mesmo eu tendo poucos pontos na Skill Desenho, meus jogadores se sentem até mais inspirados quando crio a imagem do personagem deles de acordo com a descrição que eles me dão, então fica a dica pra os mestres.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Brasil como cenário de RPG

Em clima de copa do mundo, resolvi falar um pouco do Brasil. Não dos cenários de RPG daqui, como o Tormenta ou dos sistemas, como 3D&T Alpha, Daemon, +2D6, MVP, Runicards... mas do Brasil como cenário de RPG.
Hoje, revirando alguns arquivos antigos no meu HD, encontrei uma resenha do cenário Hi Brasil, da Daemon, feito para RPG Quest. O cenário é basicamente uma adaptação do Brasil como cenário de aventuras medievais, fazendo referência à fatos históricos e pessoas reais. Hi Brasil é um cenário e tanto, conta com tudo o que um bom cenário de RPG precisa: diversidade ambiental, raças fantásticas, mitos e lendas e uma historia de libertação.
Esse cenário apresenta o Rei Inácio, líder do Exército da Estrela Vermelha e seus 13 cavalheiros (sacaram?) que libertaram parte de Hi Brasil das mãos do Imperador e continuam na luta contra o império. Algumas das referências chegam a ser engraçadas, como o próprio Rei Inácio e Itamaro, o anão louco, Rei das Minas Gerais. Apesar do cenário ser de 2004, se não me engano, alguns jogadores mais antigos (e alguns mais novos que prestam atenção nas aulas de história da escola) com certeza vão entender muitos pontos da Trama.
Nesse link você pode encontrar uma crítica completa sobre o cenário da Daemon que, infelizmente, está esgotado na maioria das lojas onlines e não tem uma versão em PdF em qualquer lugar para download.
Outro cenário interessante é o Desafio dos Bandeirantes, esse eu conheci através de um amigo. As criticas ao sistema do Desafio dos Bandeirantes são muitas, mas é do cenário que eu vim falar. O Desafio dos Bandeirantes apresentava os jogadores a Terra de Santa Cruz, uma versão mítica do Brasil colonial onde você poderia interagir com personagens históricos e de mitos e lendas, além de poder ser versões rpgistícas de pajés, jesuítas, bandeirantes... Eu pessoalmente não conheço o sistema, mas depois de ler sobre ele muito me interessou, infelizmente não existem mais livros a venda, mas por sorte encontrei no fórum Livros RPG alguns links funcionais de Download dos livros da série desafio dos bandeirantes (que ainda não comecei a ler). Ah, antes que eu esqueça, acessem o Blog do Flávio Andrade, apesar de estar a um "tempinho" sem posts, tem bastante conteúdo sobre o cenário.
Por último, outro "Brasil de RPG" que eu conheço é o cenário de Mini Gurps Entradas e Bandeiras, de um dos escritores de o Desafio dos Bandeirantes, Luis Ricardo Vicon. Recomendo esse livro, pois tem um capitulo dedicado a uma aventura Solo, bom para quem não tem um grupo para jogar.

Rpgistas brasileiros não gostam muito de jogar no Brasil. Esses cenários são pouco conhecidos pela maioria dos rpgistas hoje em dia, apesar da fama que conseguiram em suas épocas, diferente do que acontece com alguns RPGs norte americanos, como Shadowrun, por exemplo, que é ambientado em Seattle. Claro que isso vai por gosto, Seatle é uma metrópole e tanto, um prato cheio para um cenário cyberpunk, mas será que o Brasil não é um bom cenário místico?
Sim, é a minha resposta. O Brasil é imenso em território, rico em diversidade animal e vegetal, lugar de crença e misticismo além de ter uma ótima história a ser explorada, principalmente na época da escravidão. Esses são os mesmos argumentos de fãs brasileiros de Assassin's Creed que tentam convencer a Ubisoft a criar um jogo ambientado aqui (se bem que depois do Brasil ridículo do AC3 eu tenho minhas dúvidas).

Bom, é isso pessoal. Espero que tenham gostado do conteúdo e dos links e que eu tenha os convencido a dar uma chance a um desses cenários, certo? Fui!

P.S.: achei uma adaptação da Terra de Santa Cruz para Daemon.

Zero Charisma

Carisma Zero (Zero Charisma, no original) é um filme de 2013 escrito por Andrew Matthews e dirigido por ele e Katie Graham, estrelando Sam Edison, no papel de Scott.

O filme conta a história de Scott Weidemeyer, o Dungeon Master de um grupo de RPG que vem jogando a mesma campanha ao longo de três anos. Em uma noite de jogo, durante uma pausa na sessão, um dos jogadores de Scott discute com a esposa pelo telefone e acaba deixando o grupo e desistindo de jogar RPG para sempre. Revoltado com a atitude do amigo, Scott começa a procurar por um jogador substituto, o que não é fácil, graças a personalidade de Scott, e acaba conhecendo Miles, um bem sucedido Geek, dono do site "Geek Chic" e desenhista de quadrinhos que acaba conquistando a admiração de todos os jogadores do grupo e a repulsa de Scott.
Distribuído pela Nerdist Industries em conjunto com a Tribeca Filme, Carisma Zero conta como "levar o jogo a sério demais" tira a graça do RPG.
Apesar dos elementos de comédia o filme conta o drama da vida de Scott Weidemeyer e seu excessivo amor por RPG. Mesmo a comédia do filme sendo focada nas humilhações sofridas pelo protagonista, o filme é interessante e divertido, principalmente para rpgistas, que vão, com certeza, se identificar com algumas das situações enfrentadas pelos personagens.

Trailer do Filme

terça-feira, 10 de junho de 2014

Improvisando Dados



Dados, dados, dados... São muitos os dados usados pelos sistemas de RPG mundo à fora e vão desde o clássico d6 até o d20 e o d100 e mesmo moedas algumas vezes (d2). Alguns sistemas usam inúmeros dados para situações diferentes, como o Daemon e o D&D e, confesso, eu nem sempre pudia jogar D&D porque alguns dos dados eram de um dos jogadores do grupo e quando ele não podia comparecer a sessão tínhamos que jogar outra coisa (quase sempre era UNO hehe).
Alguns dos dados podíamos improvisar de maneiras diferentes, como por exemplo, ao invés de rolar 1d12 rolar 2d6, ou 2d10 ao invés de 1d20, ou ainda ao invés de rolar 1d4 rolar 1d6-2 o que não muda em praticamente nada, o problema é só quando tirávamos 1 ou 2 no d6.
Muitos mestres preferem criar seus próprios sistemas e as vezes só tem d6 e d2 disponíveis para isso, o que acaba limitando um pouco as opções.
Hoje então trago algumas ideias para improvisação simples de dados multifacetados.

1. Sorteio

Rolar um dado nada mais é do que um sorteio. Existe um número limitado de possibilidades do qual apenas uma vai acontecer. A chance de cair um número específico é sempre igual (1 em 6 para o d6; 1 em 10 para o d10; 1 em 12 para o d12 [ah vá!] e assim sucessivamente). Então, nada melhor do que fazer um sorteio rápido para ver se o personagem obteve sucesso ou não em sua tarefa.
Você pode, por exemplo, escrever números de 1 a 10 em pedacinhos de papel, amassá-los, misturá-los em um copo, caixa, ou recipiente qualquer e pedir para que um jogador tire um deles. A chance de sair qualquer número é de 1 em 10 , é o mesmo que rolar 1d10 (ah vá!²).
Usando sorteios você pode criar qualquer dado, mesmo dados mais estranhos, como d17 ou d23...

2. Papercraft

Papercraft é uma opção que exige um pouco mais de habilidade, dependendo do dado a ser feito. Fazer um d6 é bem simples (acho que todo mundo já fez isso quando pequeno), mas um d20 pode exigir um pouco mais de habilidade.
Você pode tentar desenhar a projeção plana do dado (o que exige ainda mais habilidade) ou procurar os modelos na internet, como o da imagem à seguir.
O site DiceCollector.com tem uma galeria com os mais variados modelos de dados: d4, d6, d8, d10...
Outros modelos legais estão nessa galeria do Puam.be, onde encontrei o d100 da imagem ao lado.


3. Aplicativos

Pra os que tiverem Smartphone ou Tablet, existem muitos aplicativos legais e de graça disponíveis para Android, iPhone... na internet. Como não é o meu caso (sou um rpgista pobre), vou apresentar apenas os que eu conheço.
Quick Dice Roller e o Dice Roller, para Galaxy, e o Dice Roller Simulator, para iPhone são gratuitos e são minha indicação (na verdade o de iPhone foi indicação de um amigo) para os que tiverem iOS ou Galaxy.

Um adendo aos usuário de iOS, achei o aplicativo Dice & Dragons, que calcula tudo automaticamente. O aplicativo é gratuito e só as imagens que vi no iTunes me dão vontade de sair correndo e comprar um iPhone (pena que as imagens só me dão vontade, não dinheiro haha).

Bom, pessoal, por enquanto é isso. Sei que as ideias são bem óbvias, mas aprendi narrando que vale a pena oferecer as opções mesmo quando os jogadores já as têm. Encerro a postagem por aqui e, se você souber de mais algum modo de improvisar dados, tiver algum modelo de dado legal ou souber algum bom aplicativo, comente aí em baixo. Acertos críticos a todos. Fui!

sábado, 7 de junho de 2014

Hackers: Mega City

Aproveitando o clima do lançamento do novo Watch Dogs (e algumas ideias que venho trabalhando em Shadowrun), trago para você hoje o kit de personagem Hacker, para Mega City.

Hacker
Exigências: Equipamento (veja adiante), Especialização computação
Função: dominante
Mega City é uma cidade de alto desenvolvimento tecnológico e, por esse motivo, quase tudo na cidade é automático, desde sinais de trânsito, câmeras de segurança a seguranças robóticos, carros automáticos, drones e turrets. Os Hackers usam toda essa tecnologia ao seu favor.
Com seus computadores portáteis os Hackers são capazes de invadir sistemas e tomar o controle de diversos dispositivos com as mais variadas finalidade. Os Hackers podem ser criminosos, usando suas habilidades para cometer crimes e/ou ajudar outros criminosos. Ou protetores anônimos da lei, que buscam e fazem justiça contra hackers criminosos.
Seja como for, quando a tecnologia está a sua volta você, normalmente, tem a vantagem.
   Equipamento (1 ponto ou mais): você tem algum tipo de supercomputador portátil que permite que você se conecte as redes dos dispositivos que deseja invadir. Esse equipamento, normalmente, é algo como o Profiler (de Watch Dogs) ou os Commlinks (de Shadowrun), fica a escolha do jogador. Esse equipamento normalmente é uma mistura de Telefone, GPS, Computador... O equipamento, no entanto, possui uma desvantagem: ele só pode ser usado em áreas com muita tecnologia, bairros automatizados, etc. Essa é uma restrição de poder, mas que não afeta a pontuação do equipamento.
   Browser: com uma ação de movimento, e ao custo de 2 PM, você pode fazer uma busca em seu computador e procurar informações sobre uma determinada tarefa, isso permite que você faça testes para perícias que não possui como se as tivesse.
   Vigilância: em Mega City, quase todos os lugares possuem câmeras de segurança. Os Hackers podem lançar as magias "Visão do Passado Recente" e "Visão do Passado Distante" pelo seu custo normal em PMs.
   Hacking: com um turno completo e 3 PMs, você pode hackear equipamentos que possuam um computador interno (qualquer equipamento com um valor de H, a critério do mestre, possui um computador interno ou inteligência artificial que pode ser hackeada) com um teste de Computação. O teste é fácil contra equipamentos com valor de H menor que o valor de H do seu computador, normal quando os valores de H forem iguais e difícil quando o valor de H do equipamento hackeado for maior.
O dono do equipamento, então, tem direito a um teste de perícia por turno para tentar recuperar o controle do equipamento. O teste é fácil se o valor de Habilidade do dono do equipamento for maior, normal se a Habilidade do dono for igual a do Hacker e difícil se for menor. A perícia a ser usada no teste depende do equipamento (pilotagem para mechas, direção para veículos, etc.) ficando a critério do mestre.

Uma dica para a construção do equipamento dos Hackers é a combinação das vantagens Sentidos Especiais e Memória Expandida. Com essa combinação, além do seu equipamento ter capacidade de armazenamento quase infinita (seja por meio de clouds, ou um HD absurdo), ele possui ou pode controlar dispositivos de vigilância de alta tecnologia, como radares e câmeras de precisão.